quarta-feira,14
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Abrigo do vento
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Lágrimas negras
Tantas eu num só...
Tantas mulheres fortes, fracas, novas, velhas.
Histéricas, sensatas, doidas cheias de recato, loucas de desejo.
Um intenso ano.
Dores, salvação, amargura, amor.
Cores invadiram a vida formando expressões enigmáticas do que seria o hoje.
Sentada no canto da sala a menina se isola, olha seus sapatos vermelhos, aqueles que outrora escandalizavam a todos.
Às voltas com o vazio das paredes brancas de sua sala, um sentimento indescritível se apodera de seu coração, perde a fala -fica muda.
A confusão que toma posse das idéias não acalenta nem afaga, desespera.
Sentada vê a vida passar com insatisfação.
Não há respostas para os dias. O vento se recolhe em hera.
Por quantas ruas tontas rodopiaria ao encontro do mar?
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