Enfim o fim.




Ela falava demais e dizia,
dizia não gostar de viver.
Fazia graça de tudo e
cantava para enganar a morte.
Mas ela ardilosa, um dia há de vir buscá-la.
Neste dia fechará os olhos e verá as luzes que tanto busca.
Sentirá o cheiro doce no ar, a grama verde a tocar os pés.
Tudo se tornará claro e poderá libertar-se das amarguras, enfim.

'Cause everybody cries
And everybody hurts, sometimes.

O vento




Não morreria por você. Mas o sentimento fica aqui, comigo, calado.
Às vezes passa, outras não.
Alguns dias são fáceis, outros mais dificeis, mas estamos vivos. O que entristece talvez seja a separação, ou o corte. Sim, o corte.
A arrancou dele como a um câncer, fez metros e metros de boas histórias irem com o vento.
Nada ficou.
Talvez as memórias, como carne viva. Tão vivas que sente cortar a alma, às vezes.
Mas passa, como o vento, como tudo que é alheio, que não é nosso.
E o coração cansado, da vida exausto, mas há vida. Nele, nela - ambos.
Separados.
Ele dela foge, ela deixa ir
como o vento - que passou. 
Copyright @ *Jai Guru Deva... Om... | Floral Day theme designed by SimplyWP | Bloggerized by GirlyBlogger