Alice...



A pequena encontrara mais do que brinquedos no fundo de seu armário.
Desta vez estavam lá luzes multicoloridas que a envolviam de tal forma que lhe despertava felicidade. Tão imensa que ela pensara que seu tamanho não era capaz de suportar. Não há mais como não acreditar no amor. Ele sim comeu seus metros e metros de fita que lhe destinavam a lugar nenhum. Agora ela se encontrou consigo mesma... Sabe quem é.


"Brincar no parque de manhã

Um dia inteiro pra sonhar

Um mundo só de diversão..."

Ao meu bem...


Querida bondade,

Seus gestos me tocaram a alma, meu bem. Realmente, são tempos difíceis para sonhadores, mas você me mostrou que estes podem ser mais amenos.
Eu me encontrava aqui, meio perdido antes de você se mostrar. Só uma coisa era certa, a minha vontade de fazer feliz. Nem sabia mais se eu merecia ser, mas fazer, eu queria.
Encontrá-la reacendeu dentro em mim o que há muito andava apago.
Dizem que trazemos luz dentro de nós, e você me diz, querida, que o universo conspira ao nosso favor.
Hoje posso crer com veemência nisto. Pois a encontrei, acompanhada por amor e esperança. Sem fantasias, palpável.
Sua amabilidade me traz emoção, vontade de sentir saudades, de estar junto a ti outra vez... Obrigado por me trazer vida!

Lindonéia...



Às vezes é mesmo difícil fazer feliz. Você tenta, busca, mas infelizmente algumas pessoas não valem o esforço. Foram os primeiros pensamentos que acometeram sua mente ao abrir os olhos. Lindonéia era assim que se chamava. Herança de uma época vivida por sua mãe. “Uma vingança”, por vezes pensou. Mas como tudo que sempre fizera, preferia acreditar no lado bom das coisas, “Talvez ela realmente me achasse bela!”



Do amor, ela não tinha dúvida. Nascera inundada por ele. E foi este sentimento que sempre permeou seus dias. O que se questionava era por qual razão, depois anos de sua vida, se percebia sendo questionada sobre sinceridade, amor, lealdade, por criaturas a quem só dedicava verdade. “Será uma trama?”



Trama, Lindonéia acreditava fazer parte de uma desde seu nascimento, talvez uma maquinação do destino. Seus pais separaram-se pouco depois do seu nascimento. Sua mãe, sempre trabalhou muito e seu pai fora ausente em sua vida. Não se podia dizer uma criança problemática, definitivamente não foi. Tivera alguns problemas com a sua aparência, e com a rejeição de pessoas em função desta. Contudo, sempre fora otimista. Acreditava que se sua mãe havia errado em seu nome (talvez por distração ou excesso de afeto), não o fizera por mal, mas irrevogavelmente, Lindonéia não lhe era um nome pertinente, imaginava.



Encontrou alguns amigos ao longo da vida. Uns foram, outros ficaram, tantos ainda por vir. Deparou-se certo momento com pessoas que desencadearam aqueles pensamentos de hoje, ao abrir os olhos. “Afinal, se estamos no mesmo lugar, compartilhando o ar, e vamos para o mesmo ponto quando deixamos a vida. Por qual razão somos tão desiguais? O que motiva tentar provar incessantemente o quão se é melhor do que os outros? Como? Coabitamos o mesmo espaço, somos aparentemente parecidos, esquecendo é claro da textura dos cabelos, formato do nariz e peso, somos iguais. Não somos?” A resposta era positiva.



Preferiu então abandonar os pensamentos conflitantes e, voltar dar as mãos ao otimismo. Pensou consigo mesma: “As coisas todas possuem uma razão. Não é mesmo? Meus questionamentos são pessoais e poucos se preocupam. Minha mãe me batizou Lindonéia, mesmo não sendo eu linda, pelo menos não perante muitos olhos. Mesmo assim, teria ela hoje muito orgulho de mim. Sim, sou boa. Verdadeira, justa, amável. Tenho princípios, isto, tempo algum levará de mim. Sim, me chamo Lindonéia. Muito prazer, eu existo!”

*Através eu vi...




Escrevo porque entre tantas falas, me faltam as palavras. Escrevo porque talvez tencione tornar de alguma forma imortais meus pensamentos. Escrevo porque tantas vontades pululam dentro de mim. Vontades que são tantas. Vontades de sorrir de falar, de amar, de viver... de cravar meus pensamentos e sentimentos de alguma forma em algum lugar. Escrevo porque diante do meus olhos vejo muito, e falo pouco... pouco diante do que poderia falar. Escrevo porque através dos meus escritos eu vi esperança. Esperança que se renova com cada palavra. Escrevo porque, ao olhar para os meus amigos, irmãos, amores... nunca sou tão denso falando, quanto poderia eu ser, escrevendo. E escrevo para perdoar e para ser perdoado. E escrevo não por escrever... escrevo por sentir... e de sentir em sentir... vou assim escrevendo.




*Porque através dos meus escritos eu vi esperança...




Post inaugural, em breve novos textos. Sigam-me os bons!






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