Folhas de Outono




E como veio parar aqui, nem mesma sabe. 
Caminha confusa por ruas que desconhece, não reconhece o amor de outrora 
Foi-se embora?
Estaria escondido... em caixas, dentro da memória?
Pequenos baús sendo trancados às chaves - enquanto  enxuga as lágrimas.
Dentro dela: as memórias de ontem, de hoje e do tempo que não sabe quanto levará.  
Costurando os pedaços de si mesma, não consegue imaginar o que será além de ontem
É uma dor tão aguda, tão solitária, tão dela. 
Ela mesma é dor.  
É como estar despedaçada à procura de linha para reemendar a si mesma - ou a parte que lhe falta.  
O arremate final da costura, a descompostura dos abraços desesperados. 
A saliva seca do beijo roubado. 
As longas risadas soltas com leveza, em descontração.  
Apenas deite e espere o sono chegar.
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