Onde esperança dorme


De todo descaminho o caminho é o mais difícil.
É de pedra e barro, é frio e sujo... Não é indolor
Há dor, e como haveria de ser, há corte, há sangue – simbólico.
Quisera o simbólico não ter influência no sentido de todas as coisas.
Apartam-se como estranhos distantes e frios – tal qual as pedras do caminho – em descaminho.
Em desalinho, em (des)palavras, menos expostos, menos despidos, sem nudes – em partida.
Partida, incompreensível, eloquente, estridente.
A lágrima escorre pela face, gélida.
Não há calor em Dionísio, só frio.
Sofriam em dor.

Onde dorme a esperança, Dionísio?

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