E de repente uma coragem me invadiu.
Já não tenho medo do vazio, ou mesmo do escuro.
E de repente das lágrimas fez-se o riso musicado, o cheiro
que marca o toque que fica.
E o desejo que chega e pede morada no abraço, o mais
demorado possível.
O toque sutil na pele macia, a fuga na noite fria, a queda,
o calor... O medo - aquele que não existe mais.
Eles sonham que se despem, como dois peixes livres no mar ou
no rio - sorrio.
Mais expostos que qualquer ‘nude’, é amor o que vejo.