Das marcas ao peso




- E se eu pedisse pra ser leve, você seria?
- E se ainda numa tentativa quase nula eu te contasse uma triste história, adiantaria?
minha triste história.
(Silêncio. Não há banda)
Era um diálogo? Não, era um monólogo. Certamente era um monólogo.
E as coisas (sentimentos) iam ganhando novos espaços agora, iam para aquela caixinha onde se guardam as lembranças, as doces.
Quer chorar, mas não consegue. Respira, respeita, sente raiva de si por ser incapaz de travar a luta.
É amor. Alguém duvidaria?
O sentimento mais egoísta e generoso.
Enfim, numa noite qualquer sem querer mais ninguém a moça avista o rapaz de sotaque engraçado, pele esqualida e música latente. E ele? Será que a vê?
Talvez, mas a distancia está ali. Ela sente, mas ignora. A magica cega as pessoas.
E foi levando, dançando e correndo com o barco.
Chorando ele confessa: Te amo, mas não.
E ela?
Quer chorar mas não consegue.
Feridas estancadas, lágrimas cauterizadas.
Há certeza do amor, existe e é forte. Mas como reter o pássaro em sua gaiola?
Seria o egoísmo.
Do amor, guarda ainda a generosidade (como trava lingua).
Também  te amo.

1 comentários:

Malu Calado disse...

Que linda confissão de amor!
O poema em sua vida, sua dor...
Aproveita os momentos de felicidade
e agarra com força o amor!

Malu Calado

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