Somewhere Over the Rainbow


São coisas que eu digo para não magoar, 
meu momento é quando quero.
Faço a minha hora, 
mas as vezes ela não dança no mesmo compasso que a sua.
Mas sendo eu mesma incapaz de verbalizar, escrevo. 
Escrevo para me despir das inverdades. 
E no meio da noite um abraço, 
na cabeça dela um outro nó. 
Chora para os olhos de ardósia, 
(aqueles para que lança verdades, dor, sofrimento)
Súplicas de serenidade. 
"Subamos além, subamos!"
Que num outro mundo nos encontremos, 
hoje com lágrimas nos olhos (enfim lágrimas),
dorme bem e espera. 
Espera o dia em que o infante virá. 
E então desperta do sonho viverá a realidade
com sabores de morango e cores de tinta fresca. 
São pequenos escritos confusos, são doces palavras confusas, 
são lágrimas - não dor. 
Algumas coisas são inquebráveis, outras não.

Adeus você




É o cheiro que impregna o travesseiro.
É voltar pra casa sozinha,
São garrafas vazias cheias de lembranças.
É a saudade que ficou,
o vazio que deixou.

Das marcas ao peso




- E se eu pedisse pra ser leve, você seria?
- E se ainda numa tentativa quase nula eu te contasse uma triste história, adiantaria?
minha triste história.
(Silêncio. Não há banda)
Era um diálogo? Não, era um monólogo. Certamente era um monólogo.
E as coisas (sentimentos) iam ganhando novos espaços agora, iam para aquela caixinha onde se guardam as lembranças, as doces.
Quer chorar, mas não consegue. Respira, respeita, sente raiva de si por ser incapaz de travar a luta.
É amor. Alguém duvidaria?
O sentimento mais egoísta e generoso.
Enfim, numa noite qualquer sem querer mais ninguém a moça avista o rapaz de sotaque engraçado, pele esqualida e música latente. E ele? Será que a vê?
Talvez, mas a distancia está ali. Ela sente, mas ignora. A magica cega as pessoas.
E foi levando, dançando e correndo com o barco.
Chorando ele confessa: Te amo, mas não.
E ela?
Quer chorar mas não consegue.
Feridas estancadas, lágrimas cauterizadas.
Há certeza do amor, existe e é forte. Mas como reter o pássaro em sua gaiola?
Seria o egoísmo.
Do amor, guarda ainda a generosidade (como trava lingua).
Também  te amo.

Dandelion



Ela queria viver na terra da fantasia.
Descansar.
Quem já trilhou caminhos de pedra - como ela - entenderia. Mas não quer explicar.
Deitar, dormir, sonhar.
Sonhos aos quais todos teem direito de ter como realidade. Afinal, é a vida só amargor?
Acredita que não. A vida pode ser leve, mas hoje lhe parece tão pesada. 
O dia está cinza, mas é possível tentar enxergar verde luminoso além das sombras dos olhos. Por hora silencia a angústia na tentativa de acalmar a alma. E há tantos Pessoas em sua tarde, sua cabeça é bagunça, mas já conhece o labirinto, o Fauno foi seu guia.
Saberá reencontrar a saída.

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